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Crianças versus Adultos: Contrastes éticos no Brasil de 2016

Texto escrito para o XXIV Seminário de Formação de professores para a América Latina que realizou-se no Chile em novembro de 2016.



"... A infância enquanto categoria referente às crianças surgiu no Ocidente somente na Modernidade (Ariès, 1960), e já adentra na história com um nome que as define como os que “não falam” (in=não, fante=falam). As crianças começaram a existir socialmente com uma concepção adulta de que o padrão ideal de desenvolvimento é o do adulto. Então ela ainda não pensa bem, ainda não tem total coordenação, ainda não tem valores morais, ainda não precisa ou merece ser ouvida.


A segunda metade do século 20 traz uma importante mudança de paradigma em relação à essa geração: são consideradas sujeitos de direitos, entre outros, na Declaração Universal de Direitos da Criança (1959), na Convenção dos Direitos da Criança (ONU, 1989) que o Brasil se faz signatário e pelo ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8069) de 1990 que regulamenta o artigo 227 da Constituição Brasileira de 1988, estabelecendo que a criança e o adolescente são prioridades absolutas na política do país. A criança passa a ter importância já no presente, enquanto criança, e... "





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